Crianças pedintes no centro de Lima, Peru. Abril/14. |
Ao mesmo tempo que o curso de jornalismo me orientou na vida, após me formar, há dois anos, eu me angustiei com a ideia de que ser jornalista poderia me impedir de investir em outros interesses, afinal, isso significaria falta de foco e perda de tempo e, bom, nesse início de século 21 vc já sabe, né? Tempo é valioso e ninguém quer perdê-lo em algo que não traga frutos.
Mas essa ideia de o quão limitador a profissão poderia ser para mim, não deixou de me inquietar e, por 254 vezes, pensei em fazer algo diferente e não necessariamente ligado ao jornalismo. Aí veio a ideia de criar esse blog! Nada mais inovador.
"Quero fazer o que gosto, mesmo que isso não esteja contemplado em meu diploma. E aqui estou. Para escrever sobre o que gosto: cotidiano e comportamento social."
Após a ideia pioneira de um espaço único e inédito na blogosfera - em pleno 2014, isso soa tão "atual" como enviar cartas -, faltava pensar o tema central: culinária, turismo, problemas sociais, neofeminismo... A gama de ideias foi extensa e desisti 253 vezes. Foi quando me dei conta de que a variedade de assuntos que eu poderia tratar refletia a complexidade de quem sou e de quem somos.
Aliás, isso é bem particular do jornalista, que precisa tratar de variados assuntos. Mas meu drama era ter a obrigação de ser "jornalística" nesse espaço. Bom, essa é minha profissão e não posso - nem quero - negá-la. Faz parte de mim, mas não determina quem sou. Nossas experiências ao longo da vida é que nos estão definindo constantemente.
Quero fazer o que gosto, mesmo que isso não esteja contemplado em meu diploma. E aqui estou. Para escrever sobre o que gosto: cotidiano e comportamento social.
"Mas Marcela, vc tem propriedade para falar disso?"
Ai, meu filho, vc não entendeu nada. Leia esse post de novo.
gostei da idéia !!!!
ResponderExcluirvocê Marcela tá de parabéns por ter essa iniciativa!! bjos
Amei sua ideia e tenho ctz q esse blog será interessantíssimo, assim como vc!
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